segunda-feira, abril 06, 2009

Parasitose - A doença do português comum

Pede-se à Raid e a Mafu uma grande dose de insecticida que pudesse ser aplicada no parlamento, de forma a exterminar aquela classe de parasitas, que se alimenta e suga o sangue do Zé-povinho. Infelizmente o Zé é quase sempre demasiado ignorante para perceber que lhe estão a beber o sangue e quando se apercebe já tem a febre da caraça ou outra coisa pior e aí recorre aos nossos serviços hospitalares onde vai preencher o impresso X mais o impresso Y sobre a história médica da família (que o pai tinha pés chatos, sifílis e um olho estrábico; a mãe bicos de papagaio e uma pedra de quartzo no rim esquerdo) e aí os médicos dizem-lhe que: "o senhor tem é uma anemia, tome lá estes comprimidos e pode ir para casa", daí a cinco dias a mulher do Zé encontra eventualmente a caraça, durante o banho mensal do marido e a noite, todos felizes, grelham a dita cuja na brasa para o jantar, já que não havia nada de tanta substância há ja vários meses naqueles pratos. Desde que o Zé deixou a fábrica de salsichas, que estava supostamente em falência (uma vez que durante as crises as pessoas deixam de comer) e que se teve de mudar (coitada) para a China, a vida do Zé e da Maria se assemelha ao Paraíso, andam quase nús, comem pouco mais que maçãs e apesar de estarem f****** ainda estão felizes.

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